Então um dia eu abri meus olhos,
Olhei ao redor e não havia ninguém.
Tudo que eu tinha construído
Simplesmente voou como pluma em vendaval.
E todos que eu amei a falta eterna eu senti.
Perguntei-me se viva eu estava.
Se o mundo ainda era o mesmo.
Sim. E não. Era o mundo, banal e hipócrita.
Mas não era o meu mundo.
O que eu conhecia e amava.
Onde tudo era pétala, e os espinhos, ensinamentos.
Era um mundo cinza e só.
Em que ninguém esperava por mim,
Orava por mim, nem se quer sonhava comigo.
E a solidão caiu sobre mim feita uma bigorna.
E águas rolavam dos meus olhos feito cachoeira.
Nada mais importava.
Nada mais restava.
Até eu mesma havia fugido de mim.
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